quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Ambientalistas, atores da Globo e a canalhice em torno da construção da usina hidrelétrica de Belo Monte.

Ambientalistas, atores da Globo e a canalhice em torno da construção da usina hidrelétrica de Belo Monte.

Ambientalistas e atores se juntaram para produzir uma campanha televisiva contra a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte.

Distorcem e decuplicam os números sobre o impacto e repercussão ambiental resultante da construção de Belo Monte. Inventam sobre suposta ameaça a determinada comunidade indígena - cujas terras estão muito distantes do local da construção da tal hidrelétrica.

Ignoram completamente o fato de que a construção de Belo Monte é motivo de longa reivindicação dos mato-grossenses e produtores rurais da região e, vai significar, a curto prazo, uma dramática aceleração no desenvolvimento da região - que vai repercutir até mesmo nos estados vizinhos, pertencentes à região amazônica, e assim vão indo, quando a questão se transforma, sem mais nem menos, em pretexto para falar sobre... a redação do novo Código Florestal, que foi conduzida pelo deputado Federal Aldo Rebelo, do PCdoB e o qual, afirmam, no entanto, representar exclusivamente o interesse da vilipendiada classe dos produtores rurais.

Desprezam completamente e mentem sobre a redação e as previsões do novo Código Florestal, dizendo dele, o que dele não consta. É o caso da tal da anistia aos proprietários rurais que desmataram florestas ilegalmente e a suposta autorização para o desmate de matas ciliares - que, simplesmente inexistem, havendo, muito pelo contrário, previsão de obrigação de reflorestamento e de fixação de limites mínimos para a conservação de mata ciliar.

É exatamente assim: a pretexto de fazer campanha em favor da preservação ambiental, mentem descaradamente sobre a realidade da legislação ambiental proposta.

E, mal começam a abrir a boca, já se sabe a quem querem atingir: a classe dos produtores rurais brasileiros - hoje, a mais respeitada pela competência (já que transformaram, sem subsídios governamentais, o Brasil na maior potência agropecuária do mundo) e a mais temida, em termos de concorrência (pois sabem que o resultado positivo da balança comercial brasileira sempre foi creditada à produção dos homens do campo), que em dia algum se manifestou contra a atualização da legislação ambiental do país - que o diga a Senadora Kátia Abreu, presidente da Confederação Nacional da Agricultura - que foi madrugadora e líder, em tal empreitada.

Desprezam solenemente o fato de que a ocupação urbana e rural do solo tem uma história consolidada de 500 anos e, que, em certas circunstâncias, certas regras devem ser mitigadas, favor da justiça.

Fazem questão de esquecer que, em nenhum país do planeta existe uma proposta considerada tão avançada de conservação da natureza (que eu, pessoalmente, acho que chega a ser estúpida, tendo em vista a necessidade de ocupação de determinadas regiões do país - especialmente, a região norte - ditada até mesmo pela política de segurança nacional, o desenvolvimento do país e a demanda de alimentos mundial).

Fazendo isto, os babacas da moda - que não costumam jamais perguntar quem são, onde e como vivem aqueles que produzem o alimento que chega dia e noite às suas meses - posam de moderninhos. Mas, na prática, revelam suas mentalidades e caras de pessoas ignorantes, reacionárias e preconceituosas.

Sabe-se que a oferta de energia elétrica - desde a revolução industrial, está intimamente ligada ao desenvolvimento econômico - do qual decorre o desenvolvimento social. Por mais que se queira negar neste fim-de-mundo que é a América Latina, cada vez que alguém abre tem uma boa ideia, abre uma empresa e fica rico, provoca um ciclo virtuoso de fluxo de trabalho e riqueza, que reflete em desenvolvimento social (isto, se o Estado não atrapalhar ou, inviabilizar a atividade empresarial, com a super taxação de impostos).

O que está no fundo do pensamento que resultou nesta campanha, suspeito, é a mentalidade reacionária dessa gente folgada do litoral, que não aceita o progresso, qualquer que seja a sua natureza - muito em especial, o desenvolvimento e enriquecimento dos estados da região centro-oeste, que são hoje o celeiro do mundo (tal e qual a profecia de Dom Bosco) e, norte, cujas populações não imaginam outro futuro senão sua associação a projetos estúpidos (para os brasileiros e nortistas), gerados em outras países, cujo estilo de vida e desenvolvimento econômico se situa muito próximo daquele que viveram os… Neandertais!

Catar frutinha? Coquinho? Sementinhas para fazer colares? Isto já faziam os Neandertais...

Porque os caras não deixam suas profissões e vão para o paraíso, viver disso?

Sem oferta de energia elétrica, não há desenvolvimento possível. E com oferta perene de energia elétrica, a revolução agrícola do Brasil não para. É isso que assusta essa gente reacionária.

Nos dias que correm, a técnica agrícola que serviu para desenvolver o centro-oeste e alimentar o mundo, já avança pelo sul do Pará, Maranhão e Piauí. Ainda bem, que os agricultores chegaram antes dos ambientalistas, do contrário, os “povos do centro-oeste” estariam relegados à cata de pequi, cagaita e cajuzinho do mato.

Graças à coragem, tino e desenvoltura de seus agricultores e homens de (pequenos ou grandes) negócios, o Estado de Goiás, por exemplo saiu do lugar de um dos mais pobres estados do país, na década de 60, para a oitava economia nacional, nesta década, vindo os estados do mato grosso e mato grosso do sul, na mesma batida de crescimento consistente (sem essa de "sustentável") e acelerado!

Fazendo o papel que fazem nestas campanhas - que atendem aos interesses de países como os EUA, que querem frear a todo custo,o nosso desenvolvimento agrícola (do qual resultam os únicos itens que revertem em acúmulo contínuo de dólares na nossa balança comercial com o exterior) podem até passar por inocentes úteis - na prática, todavia, o que fazem é uma canalhice contra o desenvolvimento regional do nosso país.

Para desenvolver a agricultura regional nos dias que correm, é fundamental a oferta de energia elétrica. Se ao contrário, o que se pretende é acorrentar as populações do Brasil interior ao atraso da subsistência, então o caso é mesmo de proibir a construção de hidrelétricas - e atacar a aprovação de uma lei considerada absurdamente conservacionista.

De fato, a atividade de coleta de víveres é tão primitiva que pode ser feita apenas com as mãos.

Só não entendo porque os ambientalistas não partem uma ação decisiva – passando da teoria à prática – e abrem mão de suas casas na cidade, suas Land Rovers, Notebooks e smarphones - produtos da degeneração do desenvolvimento tecnológico agressor da natureza e, sempre calcado na desumanidade do lucro - e vão viver nos grotões da Amazônia, catando coquinho, frutinha, sementes e essenciazinhas para a "Natura" e "O Boticário", se esta é a coisa a fazer, em termos de conservação ambiental!