segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Coragem, presidente! Pense nas obrigações do cargo, esqueça o resto e demita o furioso chefe de quadrilha dos Esportes...

Coragem, presidente! Pense nas obrigações do cargo, esqueça o resto e demita o furioso chefe de quadrilha dos Esportes...


Orlando, pseudo-comunista* e ladrão furioso resiste - e não falta quem lhe estimule e diga que resita. Um ex-presidente da república, por exemplo. Sua quadrilha continua detendo os meios para bater a carteira de crianças e adolescentes - e a cidadania vai sendo borrada com as tintas impunidade.

Enquanto a presidente avalia o que fazer, medindo as consequências políticas da demissão do chefe de quadrilha que ocupa o Ministério dos Esportes, provas somem, ladrões se escafedem e, escroques se armam de subterfúgios.

Mas sendo quem é, a mandatária da nação não tem escolha, pelo menos dos pontos de vista moral e legal. Ou demite o ladrão que ocupa um ministério, ou ficará com a fama de ter um ministério que comporta ladrões.

Não existe meia moralização, a não ser que se admita que temos uma presidente meio moralista, pois alguém assim tem a outra metade da personalidade composta de valores imorais.

O remédio da demissão seguida de investigação parece amargo apenas para os que contemporizam com o assalto aos cofres públicos. Ou, à moralização do governo, prefere preservar quadros partidários, compostos de gente cuja história recente está pontuada por iniciativas ações deletérias contra as instituições políticas, ao governo e ao Erário. É o caso do ex-presidente da república, que está aí, assomprando das sombras ao vagabundo que está a bordo do Ministério do Esporte resista à demissão voluntária.**

Pelo menos no cargo de mandatária da nação, a presidente não tem escolha: ou demite Orlando Silva e manda invistigar tudo a fundo, ou é solidária com ele e com o que ele representa e, também passa a responder por tudo que ocorre na pasta dos Esportes.

Não, não existe meia moral, nem escolha ou eleição de quem se combate, na luta contra a corrupção. Não existe terreno para a iniciativa bisonha - e imoral - patrocinada pelo ex-presidente da república, de punir alguns e deixar uns outros à solta, a menos que queira passar a impressão de que, em vez de tomar uma iniciativa corajosa - a despeito de exigível e esperada, o caso foi de apagar o fogo, para proteger a si e a outros, que se encontram em situação parecida.

Alguém que se apresenta como meio moralista também pode ser metade imoral. E aí é que se complicam as coisas: é possível ser moralista pela metade? Alguém meio imoral pode invocar a qualidade de moralista?

Se a presidente diz que não aceita irregularidade, então o que deve considerar não são as implicações políticas do caso, mas o juramento e os deveres que tem. E agir, sem dúvida ou receio. E será saudada e respeitada por isto.

O contrário, será capitulação diante da imensa máquina de assalto aos recursos públicos estabelecidos no governo anterior e o cagaço e a confissão de impotência diante da figura do presidente da república que a precedeu.

E há um fato que a presidente da República não pode ignorar: que ainda está fresca na memória de muita gente que uma outra quadrila foi pilhada em ação dentro da pasta que comandava no governo passado, liderada por ninguém menos que sua amiga Erenice!

* vindo à televisão para utilizar a excrecência chamada "horário eleitoral gratuíto", o PCdoB o utilizou apenas para alegar impossível inocência, jurar fidelidade à luta por uma bandeira historicamente superada e desmentida, e, principalmente, defender seu ministro ladrão.

E para tanto, como faz há tempos, usou a imagem cândida de adolescentes - iguais aqueles de quem rouba o dinheiro, a título de estimular os esportes. Isto não pode ser menos que abusada ironia.

Tal iniciativa é um tapa na cara da juventude brasileira. Mas doi muito mais na face de quem precisa das iniciativas públicas de educação, esportes e inclusão social...

**No episódio em que estimulou (para não dizer que exigiu) o chefe de quadrilha dos Esportes a resistir - em nome da eliminação do risco da coisa se estender até o ministro precedente - que é da petezada do carvalho, se o ex-presidente petista não conspirou contra a república, conspirou contra o governo.

E merecia ser investigado por isto. Mas, se falta coragem para as autoridades enfrentarem um escroque igual a Orlando Silva, não imagino que apareçam autoridades de quaisquer dos poderes republicanos para chamá-lo na chincha e exigir que comporte com a dignidade e o decoro de quem já ocupou o cargo político mais importante do país...

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